quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Clandestino







Minha memória sertaneja, cheia de mandacarus, bem-te-vis, cheiro de aroeira e pau d'arco,
minha imagem-mensagem subliminar ao ar que respiro, enche o pulmão de liberdade na montanha da cidade grande. 
Meu Cristo Redentor, meu Padim Páde Ciço, em tempo de aflição, festejo o carnaval, boto o bloco na rua, alma nua e crua, não me amarra dinheiro não.
Meu sertão pão de açúcar, mel mandassaia, valha-me Deus de alegria, minha Bahia Rio de Janeiro, o ano inteiro te vejo e meus olhos de saudade invade o chão de terra batida, mar de Ipanema, cidade garantida proibida, arranjar meio de vida, Margarida, pra você gostar de mim.
Foto e texto: Guto Carvalho Neto

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